kamenko
O RESULTADO DE UMA DECISÃO Mal pressentia que a minha decisão de aprender Português, nos ociosos dias da minha aposentaria, poderia causar tanta reação entre os membros da minha família, colegas aposentados, amigos, vizinhos e quem diabo sabe quem mais. Então, em vez de dar os pequenos passeios com as mãos cruzadas no meu assento, jogar cardas, xardres, ou dominós no clube de pensionistas, escutar as históris intermináveis sobre a política e os boletins de saúde da população de terceira idade, eu decidi fazer algo diferente: aprender o Português. A língua, (ou, as línguas em Português, de acordo com grande Saramago), que se costumava falar no quase todo o mundo. (Que boa intenção)! Sei, vais perguntar-me por que Português? Por que não inglês, alemão, espanhol, italiano…? Por causa da nobre senhora Amália Rodrigues meu amigo, que me muitas vezes costumava fazer chorar com o seu fado. (Não sabes o que é fado? Olha para isto: https://en.wikipedia.org/wiki/Fado e depois disso ouve no Yutube como a música pode ser festa pelas orelhas e a alma!). O resultado da minha decisão tornou se imediatamente o assunto da discussão entre as pessoas que me conheciam. Todos na minha família aceitaram com um sorriso doce o meu novo hobby, argumentando que era excecionalmente bom para a minha saúde mental e o beneficentíssimo uso do tempo de lazer, o que os pensionistas têm de sobra. Um sorriso que se assemelha muito a esse que damos à criança que fez xixi a frente de uns convidados importantes. A notícia sobre a minha decisão de estudar a língua de Camões, causou algumas paragens dos jogos de cartas no clube de pensionistas e uma discussão profunda sobre a dura vida de velhos, com muitos exemplos da vida quotidiana. A minha explicação que o estudo de uma língua e um bom exercício para o meu cérebro, mereceu a mesma atenção como o Alzheimer do senhor Lima e o terceiro divórcio da senhora Ferreira, a contadora do clube de pensionistas. O meio-surdo senhor Oliveira perguntou-me se eu fizesse uma consulta com qualquer terapeuta como poderia superar as dificuldades na minha fala. Tanto sobre o Português por agora. .
Nov 29, 2015 4:20 PM
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O RESULTADO DE UMA DECISÃO

Mal pressentia que a minha decisão de aprender Português, nos ociosos dias da minha aposentaria, poderia causar tanta reação entre os membros da minha família, colegas aposentados, amigos, vizinhos e quem diabo sabe quem mais. Então, em vez de dar os pequenos passeios com as mãos cruzadas no meu assento, jogar cartas, xardrez, ou dominós no clube de pensionistas, escutar as histórias intermináveis sobre a política e os boletins de saúde da população de terceira idade, eu decidi fazer algo diferente: aprender o Português. A língua, (ou, as línguas em Português, de acordo com grande Saramago), que se costumava falar no quase todo o mundo. (Que boa intenção)! Sei, vais perguntar-me por que Português? Por que não inglês, alemão, espanhol, italiano…? Por causa da nobre senhora Amália Rodrigues meu amigo, que me muitas vezes costumava me fazer chorar com o seu fado. (Não sabes o que é fado? Olha para isto: https://en.wikipedia.org/wiki/Fado e depois disso ouve no Yutube como a música pode ser festa para pelas orelhas e a alma!).
O resultado da minha decisão tornou se imediatamente o assunto da discussão entre as pessoas que me conheciam. Todos na minha família aceitaram com um sorriso doce o meu novo hobby, argumentando que era excepcionalmente bom para a minha saúde mental e "beneficentíssimo" (um super benéfico) uso do tempo de lazer, o que os pensionistas têm de sobra. Um sorriso que se assemelha muito a esse que damos à criança que fez xixi a frente de uns convidados importantes.
A notícia sobre a minha decisão de estudar a língua de Camões, causou algumas paragens dos jogos de cartas no clube de pensionistas e uma discussão profunda sobre a dura vida de velhos, com muitos exemplos da vida cootidiana. A minha explicação que o estudo de uma língua é um bom exercício para o meu cérebro, mereceu a mesma atenção como o Alzheimer do senhor Lima e o terceiro divórcio da senhora Ferreira, a contadora do clube de pensionistas. O meio-surdo senhor Oliveira perguntou-me, se eu fizesse uma consulta com qualquer terapeuta como poderia superar as dificuldades na minha fala. Tanto sobre o Português, por agora.




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November 29, 2015

O RESULTADO DE UMA DECISÃO

Mal pressentia eu que a minha decisão de aprender Português, nos ociosos dias da minha aposentação, poderia causar tanta reação entre os membros da minha família, colegas aposentados, amigos, vizinhos e quem diabo sabe quem mais/ e sabe-se lá quem mais. Então, em vez de dar os pequenos passeios com as mãos cruzadas no meu assento, jogar cartas, xadrês, ou dominó no clube de pensionistas, escutar as histórias intermináveis sobre a política e os boletins de saúde da população de terceira idade, eu decidi fazer algo diferente: aprender o Português. A língua, (ou, as línguas em Português, de acordo com o grande Saramago), que se costumava falar em quase todo o mundo. (Que boa intenção)! Sei, vais perguntar-me porquê Português? Por que não inglês, alemão, espanhol, italiano…? Por causa da nobre senhora Amália Rodrigues, meu amigo, que  muitas vezes me costumava fazer chorar com o seu fado. (Não sabes o que é fado? Olha para isto: https://en.wikipedia.org/wiki/Fado e depois disso ouve no Youtube como a música pode ser festa pelas orelhas para os ouvidos e para a alma!).
O resultado da minha decisão tornou-se imediatamente o assunto de discussão entre as pessoas que me conheciam. Todos na minha família aceitaram com um sorriso doce o meu novo hobby, argumentando que era excecionalmente bom para a minha saúde mental e o beneficentíssimo uso do tempo de lazer, coisa que os pensionistas têm de sobra. Um sorriso que se assemelha muito a esse que damos à criança que fez xixi à frente de uns convidados importantes.
A notícia sobre a minha decisão de estudar a língua de Camões causou algumas paragens nos jogos de cartas no clube de pensionistas e uma discussão profunda sobre a dura vida dos velhos/idosos, com muitos exemplos da vida quotidiana. A minha explicação que o estudo de uma língua é um bom exercício para o meu cérebro, mereceu a mesma atenção como o Alzheimer do senhor Lima e o terceiro divórcio da senhora Ferreira, a contadora do clube de pensionistas. O meio surdo senhor Oliveira perguntou-me como poderia superar as dificuldades na minha fala se eu fizesse uma consulta com um terapeuta qualquer. Chega de Português, por agora.



"Tanto sobre o Português, por agora."  - não entendi o que querias dizer
E a frase anterior também não está muito clara.

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November 30, 2015
Muito obrigado pela sua atenção e por um lindo apoio Caio.
November 30, 2015
Nossa! Estou impressionado, parabéns pela decisão, não são muitas as pessoas que chegam a terceira idade com essa mentalidade, você tem um português quase perfeito (somente uns errinhos aqui e ali), te encorajo muito a continuar aprendendo a mais difícil das línguas latinas e a aprender outras línguas também, não é ótima a sensação de dominar uma segunda língua? NUNCA faça o mesmo que a maioria dos idosos fazem, isso vai fazer a sua cabeça definhar e é claro, se eu fosse você eu viajaria o mundo com as línguas que falo, você vai conhecer muitas culturas incríveis e pessoas extraordinários em realidades totalmente diferentes das da Bósnia.
November 30, 2015
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