ESPERA
Estou à espera da Maria no café perto do Teatro Nacional. O nosso encontro foi combinado para as oito horas. Mas oito horas foi há vinte minutos atrás e a Maria ainda não está aqui. Mas, sabes Maria. Pedi mais um conhaque e decidi esperá-la até às oito e meia. Já lhe comprei um buquê de rosas e espero que elas não murchem. O rádio toca “Rosa Branca”, um fado de Mariza. Parece que o início foi escrito para mim: De Rosa ao peito na roda / Eu bailei com quem calhou / Tantas voltas dei bailando / Que a rosa se desfolhou. Ainda estou à espera da Maria. O tempo nunca mais passa. As oito horas foram a uma hora e eu ainda não bailei com a Maria. Mas, sabes a Maria.

ESPERA
Estou &agrave; espera de Maria no caf&eacute; perto do (pr&oacute;ximo ao) Teatro Nacional. O Nosso encontro foi combinado para as oito horas. Mas oito horas foi h&aacute; vinte minutos atr&aacute;s&nbsp;(vinte minutos atr&aacute;s) e a Maria ainda n&atilde;o est&aacute; aqui. Mas, sabes Maria. Pedi mais um conhaque e decidi esper&aacute;-la at&eacute; as oito e meia. J&aacute; lhe comprei um buqu&ecirc; de rosas e espero que elas n&atilde;o murchem. O r&aacute;dio toca &ldquo;Rosa Branca&rdquo;, um fado de Mariza. Parece que o in&iacute;cio foi escrito para mim: De Rosa ao peito na roda / Eu bailei com quem calhou / Tantas voltas dei bailando / Que a rosa se desfolhou. Ainda estou &agrave; espera de Maria. O tempo nunca mais n&atilde;o passa. As oito horas se foram a h&aacute; uma hora e eu ainda n&atilde;o bailei com a Maria. Mas, sabes a Maria.