COMO É QUE SHEIRA SE CHEIRA

As fragrâncias são um fenômeno miraculoso e engraçado. Às vezes acho que eles, sempre associados com as partes do nosso passado, ficam num baú na nossa memória, à espera de ir para fora e de lembrar-nos aos eventos, pessoas ou coisas que encontramos na nossa vida. Os cheiros são únicos, como a música, como a canção que reconhecemos pelas primeiras batidas. Se dizemos uma cor, o vermelho por exemplo, conseguimos imaginar muitas coisas vermelhas: maçãs, morangos, a luz num semáforo, ou o vestido da nossa vizinha Clara. No entanto, o cheiro do pão quente fresco e só o cheiro do pão quente fresco que mesmo foi tirado do forno de pão. Não existe nenhum outo cheiro no mundo que se assemelha a ele. O cheiro da primavera que traz, através das últimas toalhetes de neve, o primeiro vento meridional, vai lembrar-nos a chegada da cada primavera de nossa vida. O cheiro do leite, do mar, dos castanhos assados, ou das tílias florescidas, sempre nos emergem no nosso passado para nos encontrarmos, mais uma vez, as coisas ou pessoas conhecidas. Não é possível descrever um cheiro sem a lembrança de alguém ou algo. E portanto, também não consigo escrever nada sobre o doce cheiro do cabelo da Maria, devido a que não durmo bem.

Ótimo! :)

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COMO É QUE SHEIRA CHEIRA

As fragrâncias são um fenómeno fenômeno miraculoso e engraçado. Às vezes acho que eles, sempre associados com as partes do nosso passado, ficam num baú na nossa memória, à espera de ir para fora e de lembrar-nos aos eventos, pessoas ou coisas que encontrámos encontramos na nossa vida. Os cheiros são únicos, como a música, como a canção que reconhecemos pelas primeiras batidas. Se dizemos uma cor, o vermelho por exemplo, conseguimos imaginar muitas coisas vermelhas: maçãs, morangos, a luz num semáforo, ou o vestido da nossa vizinha Clara. No entanto, o cheiro do pão quente fresco e só o cheiro do pão quente fresco que mesmo foi tirado do forno de pão. Não existe nenhum outo cheiro no mundo que se assemelha a ele. O cheiro da primavera que traz, através as últimas toalhetes de neve, o primeiro vento meridional, vai lembrar-nos à chegada da cada primavera da nossa vida. O cheiro do leite, do mar, dos castanhos assados, ou das tílias florescidas, sempre nos emergem no nosso passado para nos encontrarmos, mais uma vez, as coisas ou pessoas conhecidas. Não é possível descrever um cheiro sem a lembrança a alguém ou algo. E portanto, também não consigo escrever nada sobre o doce cheiro do cabelo da Maria, devido a que não durmo bem.